Dor de cabeça para os prefeitos
A
Confederação Nacional dos Municípios explica que, devido à crise
econômica, as prefeituras sentem os reflexos com a redução nos repasses
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e o Governo Dilma
Rousseff já deveria ter revisto os valores, em razão da queda na
arrecadação.
Essa realidade é diferente nos diversos
Estados em que a redução de receita tem variado negativamente de 3% a
11%. Para a maioria das prefeituras do país, as consequências dessa
crise ainda produzirão muitos problemas até o final do ano, pois não há
condições de cumprir o planejado e, por esta razão, a contenção dos
gastos é inevitável.
Educação e do 13º salário
Ainda de acordo com a Confederação
Nacional de Municípios (CNM), o atraso do Ministério da Educação em
publicar os novos valores pode prejudicar as contas públicas,
especialmente a das prefeituras que são beneficiados com recursos da
União a título de complementação ao Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da
Educação (FUNDEB). Se a arrecadação cai, os recursos do bolo do fundo da
Educação também são diminuídos, inclusive os do Governo Federal.
“Como a grande maioria dos Municípios
depende desses recursos para honrar com os compromissos de pagamento da
folha da educação e do 13º salário, as dificuldades serão ainda maiores,
pois não há tempo para fazer compensação dos repasses em várias
parcelas, porque o ano já está acabando”, alerta o presidente da CNM,
Paulo Ziulkoski.
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