O governador Robinson Faria recebeu um grupo
formado por instituições do campo, liderado pela Articulação do Semiárido
(ASA), para discutir a continuidade da execução do programa de cisternas,
voltado para famílias situadas em regiões com desabastecimento de água e que
enfrentam os efeitos da pior seca dos últimos 60 anos no estado.
A reunião da tarde desta quarta-feira (23)
teve a participação ainda de membros do Serviço de Apoio a Projetos
Alternativos (Seapac), Terra Verde, Diaconia, Chapéu de Couro e Techne. O
governador garantiu agilidade no repasse para que o programa seja continuado no
estado em cumprimento ao convênio do Ministério do Desenvolvimento Social
(MDS), através da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da
Assistência Social (Sethas). A reunião contou ainda com o diretor presidente da
Caern, Marcelo Toscano, e do diretor geral do Instituto de Gestão das Águas do
RN, Josivan Cardoso.
Outro anúncio na reunião é que um técnico do
MDS já foi designado para fazer a capacitação técnica dos fiscais da Sethas que
acompanharão a execução dos 40% restantes das 3.357 cisternas contempladas no
programa.
O governador Robinson Faria reafirmou que o
programa continuará a ser executado em todo o estado, garantindo água para a
população. “Nós estamos passando por um período muito complicado de seca, mas
não podemos parar programas essenciais como esse, que chegam na ponta e atendem
pessoas nos lugares mais remotos do estado. Vamos acompanhar de perto a
execução das cisternas para universalizar a água”.
O chefe do Executivo Estadual lembrou ainda
que uma sugestão dada a presidente Dilma Rousseff e ao ministro da Integração
Nacional, Gilberto Occhi, durante a entrega da primeira Estação de Bombeamento
do eixo Norte do projeto de transposição do Rio São Francisco, em agosto deste
ano, teve boa receptividade por parte dos gestores federais. Trata-se de um
canal de 6 km que possibilitará a antecipação em dois anos da chegada das águas
do Rio São Francisco ao RN que vai sair da barragem de Caiçara, no município de
São José de Piranhas (PB), até o leito do rio Piranha-Açu, já no Rio Grande do
Norte.
Dom Jaime Vieira Rocha, representante da ASA,
pediu que governo e instituições continuem trabalhando em consonância. “Temos
muita esperança que a seca no nosso estado vai ser superada com programas como
esse das cisternas. Estamos trabalhando com agilidade para solucionar o mais
rápido possível os problemas pendentes”, encerrou.
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